Como é de notório conhecimento, desde os seus primórdios o samba esteve umbilicalmente ligado às religiões de matriz afro-brasileira, basta relembrar figuras como a baiana Tia Ciata, personagem fundamental na popularização do samba e grande liderança social na região conhecida como pequena África, Ciata teve sua cabeça feita no Ilê Ijá Nassô do Engenho Velho e chegando ao Rio tornou-se filha de santo de João Alabá, outra grande liderança entre a população negra carioca. Em São Paulo não podemos esquecer o protagonismo exercido por Deolinda Madre, a madrinha Eunice, fundadora da escola Lavapés e grande articuladora do samba, que além de católica também era praticante da quimbanda.