Registro Do Samba De Bumbo

Registro Do Samba De Bumbo Como Patrimônio Imaterial Brasileiro

Considerado bem cultural de grande valor histórico para o estado de São Paulo, o Samba de Bumbo foi reconhecido como patrimônio cultural imaterial estadual em 2015.

Saiba mais em http://www.patrimonioimaterial.sp.gov.br/patrimonios-imateriais/samba-paulista/

Agora ele está em vias de ser registrado como patrimônio imaterial brasileiro junto ao IPHAN – Instituto do Patrimônio Hitórico e Artístico Nacional.

O processo de Registro começou em agosto de 2013, tendo como proponente o Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais, associação sem fins lucrativos sediada no município de São Paulo. Em 9 de setembro de 2015 a Câmara Setorial do Patrimônio Imaterial deu parecer favorável ao pedido em sua 25ª reunião e desde então, o proponente e os detentores vêm buscando recursos para a elaboração do dossiê de Registro que deverá ser submetido ao Conselho Consultivo do IPHAN.

Em agosto de 2019 foi publicado o Edital de Chamamento Público 1/219 IPHAN-SP destinado à selecionar organização da sociedade civil interessada em executar o Dossiê documental, fotográfico e videográfico, essencial para a conclusão do processo de Registro do Samba de Bumbo como patrimônio cultural imaterial brasileiro. A proposta aprovada foi a do Centro de Estudos da Cultura Popular de São José dos Campos

O Kolombolo, enquanto grupo contemporâneo de samba de bumbo, participa ao lado dos grupos tradicionais do comitê de apoio à elaboração do dossiê, fornecendo e compartilhando informações, conhecimentos, história e saberes. Estima-se que o dossiê esteja concluído até o final deste ano de 2021.

Estamos de volta!

No dia 26 de setembro, num domingo ensolarado, mas com as ruas ainda um tanto vazias devido à pandemia, aconteceu na Casa Barbosa mais uma etapa nos trabalhos para o registro do samba de bumbo como patrimônio imaterial brasileiro.

A equipe técnica do Centro de Estudos da Cultura Popular de São José dos Campos – CECP visitou o Kolombolo para realizar pesquisa de campo para conhecer melhor como se deu o envolvimento do Galo de Piratininga com o samba de bumbo bem como sobre as atividades desenvolvidas em quase 20 anos de caminhada.

Para contar um pouco dessa história participaram do depoimento os fundadores Lígia Fernandes e Max Frauendorf, a diretoria representada por Karina Adorno e Lucas Laganaro, além do atual coordenador do samba de bumbo do Kolombolo, Rafael Malaquias. Os representantes do CECP, Ingrid Mancilha Cesar e Fábio Martins Bueno realizaram a entrevista durante cerca de duas horas no aconchegante palco da Casa Carbosa, sendo a captação das imagens realizadas pelo fotógrafo Piu Dip e o cinegrafista Pedro Sanches.

Os depoimentos que estão sendo colhidos junto a todos os grupos colaboradores do projeto, passam a integrar o dossiê de registro junto ao IPHAN, mas também foram importantes para que o próprio Kolombolo revisitasse suas raízes e relembrasse uma importante parte de sua história.