Músicas

Velha Guarda do Samba de Vila Brasilândia

A Vila Brasilândia, bairro fundado em 24 de janeiro de 1947, tem na sua origem a ruralidade proveniente das chácaras paulistas loteadas no início do século XX. Neste cenário, algumas imagens permeiam o inconsciente coletivo dos moradores da região, como a Vila Tiro ao Pombo, a Igreja Santa Cruz de Itaberaba, a Estrada do Sabão, o Morro Grande, a Estrada de Itaberaba, a Rua Parapuã, a Escola de Madeira (Galdino), o Cinema de Madeira, o Bazar do Horácio, o Campo do Guarani, a Igreja Santo Antonio, o time de futebol de várzea Glorioso da Brasilândia e o Catimbó.

Na Brasilândia, em 1971, nasceu a escola de samba Rosas de Ouro e diversos sambistas e compositores que são forte influência de nossa expressão, a exemplo de Mug, Caveirinha, Cabo Verde e Luizinho do Pandeiro.

A verve poética da Brasilândia é latente ainda hoje nas manifestações culturais do Sarau da Brasa e Frente de Resistência Samba do Congo Arte, Cultura e Raiz, este último comandado pelo sambista e compositor Fernando Ripol.

Nesse registro, grandes compositores imprimiram a sua marca com obras como “Coisas do Carnaval”, de Waldir Cachoeira, “Ciúme da Flor”, de Mug, além do grande poeta e inspirador, o imortal Zeca da Casa Verde.