“Não espanque os instrumentos, tenha compostura. Que arroz e feijão bem temperado não precisa de mistura“, com o surgimento nos últimos anos de inúmeras comunidades e rodas de samba pela cidade, o conselho dado pelo compositor Marquinhos Jaca, além de pertinente mostra como o nosso personagem e seu parceiro André Ricardo demonstram arguta sensibilidade para através dos seus sambas construirem verdadeiras crônicas da realidade brasileira e do cotidiano do sambista. No momento onde muitos que se autointitulam sambistas (na verdade sambeiros) usam o rótulo da forma que melhor convém, o partido alto Arroz e Feijão, faixa do segundo álbum de Jaca intitulado Partideiro de Fato, que chega às plataformas digitais no final do mês, apresenta ao ouvinte a defesa de um samba puro, autêntico, sem enganação.